Natal
Em Dezembro da minha janela vejo o mesmo néon do Hotel que ali mora há anos. Por alguns dias, o néon tem a cor dos enfeites das árvores. O Hotel antigo envelhece um pouco mais, parece uma peça de presépio. A ponte poderia ser coberta de musgo e o rio ser coberto de areia do deserto.
Não sei o que poderia ser eu à janela. mas há dias em que me apetece voar. como um anjo. e plena de luz e de bondade, enrolar em cobertores todos os passantes.
Não sei o que poderia ser eu à janela. mas há dias em que me apetece voar. como um anjo. e plena de luz e de bondade, enrolar em cobertores todos os passantes.
6 Comments:
De uma janela sobre um rio, com uma ponte por perto e um velho hotel como cenário, pensei ter descoberto a felicidade. E não era Dezembro, e não era Natal. Não sei o que serias tu à janela... nem ver-te descer para o rio, para tomares um café logo ali ao lado... mas devia ser bom, *****. Gosto de Paul Auster. M, de sem Mistério
Pois tu serias a deusa dos natais dos tristes...
... e esse desejo de voar é a vontade da fuga. Todos a desejamos, quando nos pomos à janela do pensamento.
Aconchegar as pessoas quando temos calor para dar. Um privilégio.
Espero que as suas festas de final de ano tenham sido muito boas.
Beijos,
Silvia
nem sei o que dizer...
BOM ANO
Isso é puro amor de MÃE!
Um coração maternal na sua máxima expressão!
beijo grande!
CSD
PS: adorei estar contigo!
Bonitos textos.
Feliz 2007.
Pedro Antunes
Enviar um comentário
<< Home