12.25.2006

Natal

Em Dezembro da minha janela vejo o mesmo néon do Hotel que ali mora há anos. Por alguns dias, o néon tem a cor dos enfeites das árvores. O Hotel antigo envelhece um pouco mais, parece uma peça de presépio. A ponte poderia ser coberta de musgo e o rio ser coberto de areia do deserto.

Não sei o que poderia ser eu à janela. mas há dias em que me apetece voar. como um anjo. e plena de luz e de bondade, enrolar em cobertores todos os passantes.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

De uma janela sobre um rio, com uma ponte por perto e um velho hotel como cenário, pensei ter descoberto a felicidade. E não era Dezembro, e não era Natal. Não sei o que serias tu à janela... nem ver-te descer para o rio, para tomares um café logo ali ao lado... mas devia ser bom, *****. Gosto de Paul Auster. M, de sem Mistério

4:27 da manhã  
Blogger Elipse said...

Pois tu serias a deusa dos natais dos tristes...
... e esse desejo de voar é a vontade da fuga. Todos a desejamos, quando nos pomos à janela do pensamento.

8:19 da tarde  
Blogger Silvia Chueire said...

Aconchegar as pessoas quando temos calor para dar. Um privilégio.

Espero que as suas festas de final de ano tenham sido muito boas.

Beijos,
Silvia

4:01 da manhã  
Blogger MJ said...

nem sei o que dizer...
BOM ANO

6:53 da tarde  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

Isso é puro amor de MÃE!

Um coração maternal na sua máxima expressão!

beijo grande!

CSD

PS: adorei estar contigo!

6:58 da tarde  
Blogger PATINSLOVER said...

Bonitos textos.

Feliz 2007.

Pedro Antunes

12:35 da tarde  

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