12.18.2013

Se a pele for o limite do corpo. corresponde aos contornos da figura humana para quem desenha. Se a pele se expressar em dueto. então a pele são os poros, as peles respiram(-se). A pele reveste movimentos de repetição, a nossa rotina, o nosso desejo, de troca, a nossa repulsa, de repetição. sensualidade ou seco táctil. e ninguém pode esquecer todos os outros sentidos, apesar de, ou precisamente porque, se trata de pele. Coreografando, acrescentamos mais pedaços do arquivo humano de movimentos. desenhando, fundimos, alongamos, jogamos. encenando, brincamos com o reflexo das peles, uma contra a outra, uma atrás da outra, revelando, revelando. Se a pele for o limite do corpo. resistimos.

A pele, como limite, em dueto, merecia mais poros, olhos, corações!